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Evento em SG conscientiza sobre uso abusivo de álcool

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Publicado em:  19/02/2018

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo de álcool per capita no Brasil é maior do que a média internacional. Para minimizar os males causados por esta prática, no dia 18 de fevereiro é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo. Em São Gonçalo, a data foi lembrada nesta segunda-feira (19), com evento de conscientização promovido pela Secretaria de Políticas Públicas sobre Álcool e Drogas, na Praça Doutor Luiz Palmier, no Rodo.

A ação contou com apoio de diversas entidades, como a Secretaria Municipal de Saúde, através do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf) e Consultório na Rua, Alcoólicos Anônimos, Grupo Desperta Deboras, Salva Vidas em Ação e Operação Lei Seca.

“Estamos disponibilizando diversas atividades e mostrando os perigos do consumo excessivo do álcool. Temos o pessoal da Lei Seca simulando a direção alcoolizada, grupos de oração para pessoas envolvidas com o álcool, além de serviços como aferição de pressão, atendimento com nutricionistas e auriculoterapia”, explicou o secretário de Políticas Públicas sobre Álcool e Drogas, Luciano Gomes.

Um dos profissionais que atuam na Operação Lei Seca, Bruno Dutra, 37 anos, foi vítima de si mesmo quando tinha apenas 18 anos. Morador de Niterói, ele sofreu acidente de moto após dirigir alcoolizado, o que fez com que se tornasse paraplégico. Agora, ele conta a própria história para que outras pessoas não sigam o mesmo caminho.

“Era um domingo, última semana antes das férias de meio do ano, e eu saí para beber com amigos em um bar. No dia seguinte, segunda-feira, teria que ir pra escola. Cheguei em casa após beber durante toda a madrugada, tomei banho e fui estudar. No meio do caminho bati atrás de um caminhão e fraturei três vértebras. Consegui me adaptar com o tempo, me tornei jogador de basquete para cadeirantes, fiz faculdade, hoje dirijo e levo uma vida normalmente. É tudo muito difícil no início, por isso, tento mostrar para os outros o perigo de dirigir alcoolizado”, conta Bruno.

O evento atraiu a atenção de muitas pessoas que passavam pelo local. A manicure Luisa Freitas, 38 anos, moradora do Lindo Parque, parou para pegar informações e conhecer a história de pessoas que, assim como ela, já tiveram problemas devido ao álcool.

“Já tive relacionamentos que acabaram por causa da bebida. Em um deles, meu ex-marido chegava em casa agressivo depois de beber, às vezes tentava me bater, me empurrava, gritava comigo. É uma situação muito ruim e espero que as pessoas se conscientizem para que isso não aconteça”, disse.

Autor: Aaron Cesar
Foto: Jonas Guimarães
Fonte: Ascom

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