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Dia Nacional de Combate ao Fumo é celebrado na Clínica do Mutondo

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Publicado em:  29/08/2018

Força de vontade é essencial quando se decide parar de fumar. Nesta quarta-feira (29), quando é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Fumo, a Clínica Municipal Gonçalense do Mutondo realizou mais uma reunião com pacientes do Grupo Terapêutico de Tabagismo, que é realizado na unidade há cinco anos na unidade.

Na roda de conversa, foram discutidos os malefícios do cigarro na saúde, além de relatos de experiências bem sucedidas na parada do hábito do tabaco, além dos problemas bucais causados pelo uso contínuo do cigarro.

“O fumante é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) um doente crônico, já que a forma como a nicotina age no cérebro vicia. Pela importância do programa, conseguimos fazer com que ele se expandisse pra outros profissionais e hoje não só os médicos e enfermeiros foram capacitados para comandar o grupo, mas também psicólogos, dentistas, fonoaudiólogos. Estou feliz com o progresso dos grupos já existentes”, informa a coordenadora municipal de Tabagismo, Carmem Dalsenter.

Diversas pessoas dispostas a parar de fumar, pensando nos malefícios do cigarro, participaram do encontro, entre eles Egberto Luiz de Barcelos, 42 anos. Fumante há 20 anos, o morador de Itaúna está há quase dois meses sem fumar e comemora a vitória. “Não existe uma fórmula mágica para parar. Foi um passo a passo, uma diminuição gradativa. Eu achei que não fosse conseguir parar de fumar. Eu usava 30 cigarros ao dia, quando tomava cerveja esse número aumentava. Mas comecei a pensar que o fumante está mais propício a ter doenças e quero aproveitar bastante a vida com minha família. Quando estou no meio de fumantes eu vejo a vitória em que estou tendo, já que não tenho mais vontade de usar”, declara o rodoviário.

Os dependentes da nicotina apresentam um risco 10 vezes maior de adoecer por câncer de pulmão, que é o tipo de tumor mais letal e uma das principais causas de morte no país.

As reuniões para iniciantes acontecem em quatro etapas. Na primeira, o fumante aprende porque fuma e como isso afeta em sua saúde. Na segunda reunião, ele aprende a lidar com os primeiros dias sem cigarro e os sintomas da síndrome de abstinência. Já na terceira, dicas para permanecer sem cigarros são colocadas em prática, como, por exemplo, a realização de atividades físicas. No quarto encontro do grupo, o diálogo gira em torno dos benefícios indiretos e a longo prazo ao parar de fumar, como melhora da autoestima e diminuição do risco de doenças do coração. Após os quatro módulos, o usuário passa a utilizar a goma de mascar e o adesivo de nicotina, que auxilia a parar de fumar, reduzindo os sintomas da síndrome de abstinência.

Autor: Marcelle dos Santos Correa Batista
Foto: Girley Oliveira
Fonte: Ascom

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