Varrição é realizada em diversos bairros do município

Quem passa pelas principais ruas da cidade já pôde notar que as vias estão mais limpas e organizadas. Desde agosto, começou a atuar no município a VGL, nova empresa de varrição e manutenção de lixeiras papeleiras no município. Mensalmente são varridos cerca de 1.440 quilômetros nos bairros, contribuindo com a organização e maior limpeza das ruas. Somando forças nessa missão de manter a cidade limpa, também atuam equipes da Fundação Parques e Jardins, formando uma grande equipe que beira 180 trabalhadores. Além da varrição, a empresa também remove terra e mato das sarjetas, pinta meios-fios, roça algumas áreas que precisam de manutenção e lava as ruas onde são realizadas as feiras livres na cidade.

De acordo com o subsecretário de Limpeza Urbana, Paulo Vallado, a população já notou as mudanças após a volta dos varredores e precisa se doutrinar em colaborar com o serviço.

“Todos nós sabemos que o lugar do lixo é no lixo, mas ainda assim temos uma cultura de achar que só porque estão limpando, podem sujar, e não é bem assim. A população precisa se adequar a descartar o lixo nos lugares apropriados, colaborando para a limpeza da cidade e ajudando a fluir o trabalho de varrição. Com menos sujeira pelo chão, o trabalho se torna mais ágil e satisfatório”, disse Paulo.

Trabalhando na limpeza urbana desde 2006, o varredor Marcelo Batista já é conhecido dos moradores da Trindade, e com sorriso no rosto revelou a satisfação em trabalhar como varredor do município, realizando com gosto o seu ofício.

“Eu gosto do contato com as pessoas e mesmo sem poder conversar com todos que passam por mim, senão perco o ritmo, percebo que muitos já sabem do seu papel. Por aqui, somente os comércios têm muita sujeira, já que os pedestres estão jogando o lixo nas lixeiras. Tenho uma tática também de varrer duas vezes, na ida e na volta, assim consigo limpar mais e perceber onde ainda precisava de um retoque. Vamos continuar trabalhando para manter nossa cidade em ordem”, relatou o varredor.

Para a moradora do Galo Branco, a dona de casa Martha Vasconcelos, de 58 anos, a mudança já é percebida, principalmente no centro da cidade.

“Antes a gente andava pelo centro e sempre via uns papéis pelo chão, mato pelo meio fio e até isso mudou. Ainda existem os “mal educados”, que mesmo com uma lixeira perto continuam jogando o lixo no chão, mas acho que com o tempo as pessoas vão passar a jogar no lugar certo, que é a lixeira”, concluiu Martha.