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Subsecretaria da Mulher marca presença no lançamento do 14º Dossiê Mulher

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Publicado em:  02/05/2019

A cada cinco dias uma mulher foi vítima de feminicídio e a cada 24 horas, doze mulheres foram vítimas de estupro no estado do Rio de Janeiro em 2018. Os dados alarmantes são levantamentos realizados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), divulgados durante o 14º Lançamento do Dossiê Mulher, que aconteceu na última terça-feira, dia 30, na Defensoria Pública do Rio de Janeiro.

Representando a Secretaria Municipal de Políticas Públicas para o Idoso, Mulher e Pessoa com Deficiência (SEMIMD), Andréa Machado, subsecretária de Políticas Públicas para Mulher esteve presente ao evento e falou sobre a importância do lançamento do documento diante do registro dos altos índices de violência.

“Lançar essa edição do Dossiê Mulher no Dia Nacional da Mulher é muito importante para nós. É uma data para lembrar a luta das mulheres na conquista de seus direitos. Ter esse instrumento nos dá a possibilidade de visibilidade e transparência sobre a questão da violência contra a mulher em nosso município e no estado, de forma a consolidar cada vez mais as políticas públicas para as mulheres. A violência contra a mulher é uma violação dos Direitos Humanos. Precisamos de um basta em tanta violência”, afirmou Andréa.

Em 2017, o município de São Gonçalo integrou o ranking das 10 cidades com maiores números de violência psicológica, tentativa de estupro e lesão corporal contra a mulher. Para pensar em uma forma de melhorar cada vez mais a qualidade dos atendimentos às vítimas de violência, através das redes de proteção do município, a subsecretaria da mulher firmou uma parceria com a Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM). Todas as mulheres que realizarem o registro de ocorrência na especializada serão encaminhadas para o Centro Especial de Orientação à Mulher (CEOM), instituição referência no acolhimento de mulheres.

“Precisamos dar apoio psicológico à vítima junto à prefeitura, a Defensoria Pública, o Ministério Público e os demais órgãos públicos e privados e essa rede não pode falhar, porque se falhar chegamos ao feminicídio. Quero conscientizar todas as mulheres, as vítimas para que venham registrar e as que não sofrem para que sejam multiplicadoras desse combate”, explicou Débora, delegada da DEAM.

Redes de proteção – Além do 180 (Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência), a cidade de São Gonçalo ainda possui as redes de proteção através do Conselho dos Direitos da Mulher, localizado na Rua Uriscina Vargas, 36, Mutondo; Movimento de Mulheres, na rua Rodrigues da Fonseca, 201, Zé Garoto; Delegacia de Atendimento a Mulher (DEAM), na Avenida Dezoito do Forte, 578, Mutuá; e através do próprio CEOM, que funciona de segunda a sexta, das 9h às 17h, com atendimento presencial na Rua Camilo Fernandes Moreira, em Neves, ou ainda pelo telefone 96427-0012.

Autor: Ascom
Foto: Divulgação

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