SMDS presta assistência a 12 famílias do Congo

O secretário de Desenvolvimento Social, Marlos Costa, junto a equipe técnica, visitou 12 famílias refugiadas do Congo, na África, que atualmente moram no Jardim Catarina. O objetivo é prestar assistência e todo apoio necessário para garantir que essas famílias tenham acesso aos seus direitos básicos e não vivam em condições precárias.

Há cerca de quatro anos em território gonçalense, o grupo de 50 pessoas, dentre crianças e adultos, após passar por Angola e outros países, escolheram o Brasil para chamar de “lar” após fugir dos horrores da guerra civil, na República do Congo. Até então recebendo auxílios da Paróquia Santa Catarina Larouré, da Igreja Batisa Memorial, dentre outras instituições, a partir de agora contam com o apoio institucional da Prefeitura de São Gonçalo.

Dentre as necessidades emergenciais apontadas por eles estão empregabilidade e alimentação. Alguns refugiados são estudantes do ensino superior, nos cursos de Relações internacionais e Enfermagem, entretanto encontram dificuldades em ingressar no mercado de trabalho. Por isso, na próxima terça-feira (18), a SMDS fará uma ação junto as equipes do Bolsa Família, realizando a inscrição no Cadastro único (Cadúnico); Centros de Referência e Assistência Social (CRAS), onde serão referenciadas e poderão ter acesso aos diferentes programas sociais do Governo Federal, e acompanhamento com psicólogos e assistentes sociais. Além disso, uma parceria com a empresa Enel garantirá a reforma das instalações elétricas de cada casa além da renegociação e parcelamento de dívidas. Além de atividades culturais com o grupo África em Nós.

De acordo com o secretário Marlos Costa, este é apenas o pontapé inicial na assistência a estas famílias.

“Tivemos a oportunidade de conversar com as famílias, onde muitas delas foram separadas pela guerra e hoje estão em busca uma nova vida e novas oportunidades. A secretaria precisa integrar essas familias, inserí-las nos programas sociais do Governo Federal, e faremos o que for possível para que elas possam ter oportunidades de escrever uma nova história. Essas pessoas merecem e vão ser acolhidas”, afirmou.