Assistência Social
Aulas na Padaria Escola seguem a todo vapor
21/04/2025
Teatro, jiu-jitsu, zumba, ginástica, dança, futebol, futsal e interpretação livre. Essas são algumas das muitas aulas oferecidas pelo serviço de convivência e fortalecimento de vínculos nos Centros de Referência e Assistência Social (CRAS). Através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, o projeto tem como objetivo prevenir as situações de risco social, ampliar trocas culturais e de vivências, desenvolver o sentimento de pertença e de identidade, fortalecer vínculos e incentivar a socialização e a convivência comunitária. Os CRAS vêm mudando a vida de cerca de três mil famílias por mês em todo o município de São Gonçalo. O secretário da pasta, Marlos Costa, acompanhou de perto diversas atividades nesta segunda-feira (17).
“Pensar essa nova fase do serviço de convivência é pensar o serviço público mais próximo da população. Não estamos fazendo nenhum favor, o serviço público é um direito, e como tal, vamos fazê-lo chegar da melhor forma possível a todos os gonçalense”, garantiu o secretário.
Para a dona de casa, Vilma Coutinho, 60 anos, usuária do CRAS Alcântara há três anos, poder participar do serviço de convivência é algo que contribui para sua socialização com a comunidade.
“Poder vir ao CRAS e participar de aulas me deixa mais feliz. É bom para convivermos com as pessoas, olhar nos olhos, dividir experiências. Aqui fazemos aula de música e artesanato, o que levanta nosso astral, além de tirar os jovens das ruas e ganharmos amigos”, disse a aposentada.
A oficina de improvisação oferecida no CRAS Engenho Pequeno, tem ajudado a jovem estudante Karem Maia a desenvolver a forma de falar em público.
“Acredito que as aulas de improvisação do serviço de convivência me ajudarão até mesmo na minha faculdade, fazendo com que eu consiga me expressar melhor em público e desenvolver outras habilidades”, declarou a estudante de Engenharia Química da Universidade Federal Fluminense (UFF).
No CRAS Marambaia, onde toda sexta-feira, das 14h às 16h, acontece a oficina de percussão com o grupo Olodum Mirim, a coordenadora Lidiane Correa afirma que a nova proposta de promover atividades culturais nas unidades tem gerado um retorno positivo.
“Começamos o trabalho aqui com pouco mais de 10 crianças. Hoje, atendemos em média 60 com as novas oficinas e atividades. A comunidade abraçou o CRAS, e nós, como equipe, ficamos felizes em ver que nosso trabalho tem mudado mais do que a rotina: tem mudado a vida das pessoas”, afirma.
Autor: Thayná Valente
Foto: Lucas Alvarenga
Fonte: SMDS
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