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Saúde reforça combate ao Aedes aegypti em São Gonçalo

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Publicado em:  02/02/2018

A Secretaria Municipal de Saúde de São Gonçalo traçou novas estratégias para reforçar as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti. Com o objetivo de eliminar os insetos já adultos, a secretaria, através da Vigilância Ambiental, realizará diversas ações com o carro fumacê no mês de março, com o propósito de combater o vetor.

Na próxima semana a equipe estará em quinze pontos estratégicos com alto índice de infestação, realizando a ação de educação em saúde, que visa conscientizar a população sobre os riscos causados pelas doenças transmitidas pelo Aedes. Somente em janeiro de 2018, foram notificados 95 casos de dengue, 42 casos de zika e 64 chikungunya. No mesmo período do ano passado, foram notificados 301 casos de dengue, 156 de zika e 73 de chikungunya.

“A temperatura alta e a incidência de chuva são fatores que aumentam o número de casos da doença. É importante que as pessoas tenham um olhar clínico para que mantenham limpos possíveis criadouros do mosquito em seu ambiente de trabalho e em suas moradias também. Nós estamos diariamente buscando estratégias para desenvolver um trabalho ativo e contínuo para promover mudanças de comportamento da sociedade de maneira geral”, explica o secretário de Saúde, Dimas Gadelha.

Na segunda-feira, as ações acontecem nos bairros São Miguel, Mutuá e Estrela do Norte. Na terça, é a vez dos bairros Raul Veiga, Boa Vista, Trindade, Amendoeira, Coelho e Jardim Alcântara. Na quarta, os bairros Santa Isabel, Almerinda, Jockey, Largo da Ideia, Monjolos e Miriambi recebem a visita dos agentes de endemias.

Os agentes já realizam o trabalho de visitas domiciliares com o intuito de procurar focos do mosquito, já que a ameaça pode estar em qualquer espaço de casa onde tenha água limpa e em temperatura ambiente, ideal para se tornar criadouro de larvas do mosquito.

“Em apenas 45 dias de vida, uma única fêmea do mosquito pode contaminar 300 pessoas e dar origem a 300 mosquitos durante sua vida. Por isso a quebra do ciclo de vida, fazendo a eliminação das larvas, é um dos trabalhos realizados diariamente pelos agentes de endemias da Vigilância Ambiental”, explica o coordenador da Vigilância Ambiental, Adaly Fortunato.

Autor: Marcelle dos Santos Correa Batista
Foto: Divulgação
Fonte: Semsa

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