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São Gonçalo cuida dos diabéticos através do Programa Hipertensão/Diabetes

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Publicado em:  14/11/2022

Cidade tem mais de 31 mil pessoas atendidas na rede pública e 7.776 são insulino-dependentes

O Dia Mundial da Diabetes é lembrado no próximo dia 14 de novembro. Doença silenciosa que acomete milhares de pessoas em todo o mundo, ela recebe atenção especial em São Gonçalo, que conta com o Programa Hipertensão/Diabetes da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil de São Gonçalo (Semsa). Atualmente, 7.776 gonçalenses insulino-dependentes são cadastrados no programa, que entrega insulina, aparelho e fitas de medição da glicose no sangue. No sistema público de saúde, a cidade tem 31.698 diabéticos registrados e realiza uma média de 8 mil consultas por mês para este público.

A primeira consulta pode ser feita nas unidades da rede básica de saúde. Basta ir ao posto mais próximo da residência e marcar o atendimento com o clínico geral, que vai passar os exames necessários. Caso haja necessidade, o médico fará o encaminhamento para a especialidade competente. Após a constatação da doença, os pacientes considerados insulino-dependentes podem procurar o Núcleo de Assistência Farmacêutica da Semsa, que fica no Centro da cidade (Travessa Jorge Soares, 157), para dar entrada no processo para a retirada da insulina.

“Aqueles que não precisam da insulinoterapia, podem retirar as medicações necessárias no próprio posto de saúde ou através do Programa Farmácia Popular, do Governo Federal, em farmácias da rede privada. Os tratamentos incluem – além de medicamentos ou insulina – dieta e exercícios físicos. Ele visa a manutenção dos níveis normais de açúcar no sangue com acompanhamento regular”, explicou o coordenador do Núcleo de Assistência Farmacêutica, Dayllon Ruan Siqueira.

Para ter acesso à insulina, o paciente precisa apresentar documentos para abertura do processo no Núcleo de Assistência Farmacêutica. Para dar entrada no processo são necessários os seguintes documentos: identidade; cartão do SUS, CPF, comprovante de residência no nome do paciente (água, luz ou telefone dos últimos três meses) e receita médica com esquema de insulinoterapia (quantidade de doses diárias das insulinas). 

“Após o processo ser deferido, os pacientes têm acesso às insulinas NPH ou regular mensalmente. Os maiores de 50 anos e menores de 19 anos têm direito à caneta de insulina. Além da insulina, os pacientes também podem retirar as fitas e aparelho de medição da glicose, tudo conforme prescrição médica. O acompanhamento das medições também é realizado pelo núcleo farmacêutico”, completou Dayllon.

O Núcleo de Assistência Farmacêutica funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Para a retirada da insulina são necessários os seguintes documentos: receita médica do Sistema Único de Saúde (SUS) atualizada com prescrição da insulina e quantidade de unidades (UI) que aplica e o cartão de recadastramento do setor de insulina. 

Caso o paciente não possa comparecer, o responsável pela retirada deverá apresentar laudo médico em nome do paciente, informando se o paciente é acamado. Os pacientes menores de idade deverão estar acompanhados por responsável com identificação. Na retirada, é necessário que o paciente tenha isopor ou bolsa térmica com gelo. 

Dia Mundial    

O Dia Mundial do Diabetes foi escolhido para mostrar a importância da prevenção desta doença, que é crônica e que tem dois tipos: 1 e 2. No tipo 1, o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo. Geralmente, ocorre já na infância ou a partir da adolescência. No tipo 2, a mais comum, a doença afeta a forma como o corpo processa o açúcar do sangue (glicose). O corpo não produz insulina ou cria resistência à insulina.

A doença pode ser descoberta através do exame de sangue e os seus principais sinais são: fome frequente, sede constante, vontade de urinar diversas vezes ao dia, perda de peso, fraqueza, fadiga, mudanças de humor, náusea e vômito. No entanto, muitas pessoas não têm qualquer sintoma. Por isso, ela é silenciosa.  

“Os fatores de risco que contribuem para o diabetes são: inatividade física, obesidade, tabagismo, dieta rica em alimentos processados e ultraprocessados e o estresse. O diabetes é causa também de doenças vasculares, cardíacas, infarto do miocárdio, AVC, assim como as complicações de neuropatias e retinopatias. Os pacientes adultos com diabetes tipo 2, geralmente, são assintomáticos e a doença se desenvolve de forma silenciosa com danos irreparáveis”, disse a coordenadora do Programa Hipertensão/Diabetes da Semsa, Mara Cortazio.

Autor: Ascom
Fonte: Ascom

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