Retaguarda amplia número de leitos de enfermaria

Unidade referência em covid-19 passa a receber pacientes clínicos

 O Hospital de Retaguarda Gonçalense, no Centro, vai abrir mais dez leitos clínicos de enfermaria neste mês de julho. A unidade de saúde, que foi aberta para as internações dos pacientes com coronavírus em 2020, agora divide os pacientes para os dois tipos de internações. Os pacientes clínicos – aqueles que não estão com o coronavírus – chegam após intervenções diversas no Pronto Socorro Central (PSC) e no Hospital Luiz Palmier (HLP), ambos no Zé Garoto, e ainda das Unidades Municipais de Pronto Atendimento (Umpas) de Nova Cidade, Pacheco e Santa Luzia. 

“Existe uma demanda muito grande de pacientes clínicos na fila da Central de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil no momento. Dessa forma, existe a necessidade de abrirmos mais leitos para conseguirmos absorver os pacientes que precisam de internação hospitalar para tratamento clínico”, explicou a subsecretária de Urgência e Emergência, Ana Luiza Enguer.

Desde março deste ano, o hospital atende às novas internações e, para isso, houve mudanças nas instalações e adequações de espaços para atender ao número maior de pacientes. Atualmente, no Retaguarda, há 70 leitos na unidade de saúde, sendo 46 de enfermaria e 24 de unidade de terapia intensiva (UTI). Os novos leitos clínicos virão para somar, totalizando 56 leitos de enfermaria e 24 de UTI (80 ao todo).

“A gente mudou o perfil e teve que fazer muitas mudanças e adaptações com o novo tipo de atendimento. Não só estrutural e físico, mas de fluxo, de rotina. Praticamente dobrou o número de pessoas dentro da unidade e o coronavírus não deixou de existir”, disse o diretor geral do Hospital de Retaguarda Gonçalense, Rodrigo Bastos de Souza.