Assistência Social
Aulas na Padaria Escola seguem a todo vapor
21/04/2025
Um lugar para chamar de lar. É o que o programa Residência Inclusiva, da Secretaria de Desenvolvimento Social, representa para oito pessoas com deficiência física e intelectual, que são assistidas pelo projeto. A casa, localizada no bairro Jardim Catarina, em São Gonçalo, funciona como forma de acolhimento a pessoas com deficiência que perderam vínculos familiares. Como forma de integração, na manhã desta quinta-feira (29), o projeto realizou uma festa junina com equipe técnica e usuários. Na comemoração estiveram presentes a subsecretária de Proteção Social Especial (PSE), Mariângela Valviesse, e o responsável pela Alta Complexidade, Paulo Negris.
Dentre as oito histórias dos usuários de 18 a 59 anos que residem na casa, todas tem duas extremidades: rompimento de vínculo familiar, por abandono e negligência, e usuários da rede de acolhimento há muitos anos, que já passaram por instituições como o Reame ou o Centro de Referência Especializada da Assistência Social (CREAS) ainda crianças, e hoje estão na residência inclusiva. Buscando oportunizar espaços de convívio e socialização, a equipe técnica acompanha os usuários em consultas médicas e atividades externas.
“Cada um deles chegou aqui muito debilitado, sem referência de cuidado e afeto, e nós vemos o quanto nossa dedicação em ouvir cada história e acolher traz resultados. Eles são extremamente afetuosos, nós criamos vínculos com cada um deles”, disse Michelli Freire, assistente social da unidade há três anos.
O projeto conta com uma equipe formada por 12 cuidadores, assistentes sociais, psicóloga, cozinheiras e funcionários administrativos. Dentro da residência são desenvolvidas atividades culturais, além da participação dos usuários nos serviços de convivência e fortalecimento de vínculo realizado no CRAS da proximidade.
Graciane Cunha, assistente social que atua na coordenação do serviço há três meses, conta como a relação de respeito e cuidado transformou a residência inclusiva numa grande família.
“Cada um deles tem uma história de superação. Um foi abandonado pelos pais ainda recém nascido no hospital, outro perdeu o pai e a mãe ainda criança, e encontraram na residência inclusiva um espaço de acolhimento, de possibilidade de retomar os laços de afeto e isso é muito gratificante”, conta.
Autor: Ascom
Fonte: SMDS
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