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Recuperação da Mata Atlântica é discutida em São Gonçalo

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Publicado em:  09/05/2019

A cidade de São Gonçalo sediou, nesta quinta-feira (9), a segunda edição do Curso de Diagnóstico dos Planos Municipais de Mata Atlântica (PMMA). A iniciativa faz parte de um esforço coletivo, envolvendo empresas e órgãos públicos de diversas cidades, com intuito de promover a recuperação da Mata Atlântica. O encontro aconteceu na Associação Comercial e Empresarial de São Gonçalo (Acesg), no Centro.

O evento contou com várias etapas e atividades ao longo do dia, incluindo fase de diagnósticos, apresentação e análise dos planos, discussão sobre os riscos climáticos, dinâmica de grupo, dentre outras abordagens.

De acordo com o engenheiro florestal Armin Deitenbach, que trabalha na empresa GIZ, uma das parceiras do projeto, é importante existir cooperação entre todas as partes e buscar incentivar o desenvolvimento sustentável.

“A empresa GIZ está garantindo o suporte técnico e operacional, durante 12 meses, com final em janeiro do próximo ano, para que todas as cidades apresentem os seus respectivos planos municipais para recuperação da Mata Atlântica. É importante ter em vista diversos fatores, como as mudanças climáticas, desenvolvimento urbano, bem como as particularidades de cada uma”, explica.

Para a bióloga e coordenadora dos Planos da Mata Atlântica da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Renata Lopes, este é um projeto participativo e a troca de experiências é um fator essencial.

“Nosso trabalho é acompanhar a execução dos planos municipais, inclusive os que estão sendo apresentados durante este projeto. É importante enxergar a expansão urbana e o planejamento territorial, com foco na Mata Atlântica, bem como os serviços oferecidos por ela. Assim, poderemos observar onde é possível avançar”, ressalta.

O técnico da Secretaria de Meio Ambiente de São Gonçalo, Allan Medeiros, explica que o município tem, desde o primeiro ciclo de palestras, buscado participar da dinâmica com um olhar voltado para o diagnóstico e solução dos problemas da cidade.

“Já avançamos em muitas áreas, como por exemplo a criação de novas leis ambientais, áreas de preservação e adequação do plano de zoneamento urbano municipal. Ainda precisamos evoluir em outros pontos, como a questão da ocupação irregular do solo e o reflorestamento em áreas de nascente de rios, entre outros. Já elaboramos um diagnóstico completo destes fatores e trouxemos para ser apresentado”, conta.

Durante o dia, outros servidores da Secretaria Municipal de Meio Ambiente participaram das atividades, bem como os subsecretários da pasta, Thiago Gonçalves e Luiz Antonio da Silva.

O PMMA é uma parceria que envolve o Ministério Federal do Meio Ambiente, Proteção da Natureza e Segurança Nuclear da Alemanha, empresa GIZ, grupo KFW, Masterplan, Fundo Brasileiro para Biodiversidade (Funbio), Ministério do Meio Ambiente do Brasil, Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas), além das prefeituras de São Gonçalo, Itaboraí, Tanguá e Cachoeiras de Macacu.

Autor: Aaron Cesar
Foto: Jonas Guimarães

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