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Programa de combate à tuberculose de São Gonçalo é referência

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Publicado em:  10/10/2025

Descentralização de locais de testagem desperta interesse da Organização Pan-Americana da Saúde   

Representantes da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado de Saúde estiveram, nesta quinta-feira (9), na Secretaria de Saúde da Prefeitura de São Gonçalo para conhecer como funciona o Programa Municipal de Combate à Tuberculose da cidade. O programa chamou atenção das autoridades após a descentralização dos locais de testagem. 

Logo no início de seu governo, em 2021, o prefeito do Capitão Nelson determinou a ampliação dos locais de testagem, já a cidade oferecia apenas quatro locais: três polos sanitários e uma clínica. O então subsecretário da Atenção Básica, Gabriel Mello, hoje secretário de Saúde, iniciou então as tratativas para levar o atendimento da tuberculose para outras unidades, descentralizando o serviço. Os quatro locais passaram para 28 e hoje já são 53 unidades de saúde que realizam este tipo de atendimento. 

“Mesmo sendo uma doença muito antiga, ela é muito desafiadora e nós não fechamos os olhos para isso. Temos inúmeras dificuldades, mas procuramos sempre melhorar. E o primeiro passo foi a descentralização, que começou – efetivamente – no ano passado. Na época, nós percebemos a dificuldade dos pacientes que testaram positivo para a tuberculose iniciarem ou darem continuidade ao tratamento devido a dificuldade de acesso aos locais. Por isso, levamos os testes e as medicações para 53 unidades. E já temos resultados positivos”, explicou Gabriel. 

Durante a apresentação, os visitantes puderam tirar dúvidas e, depois, seguiram para visitar o Laboratório Municipal Dr. Armando Gueiros, no Barro Vermelho. O local realiza as análises dos exames de tuberculose colhidos nas unidades do município: o teste Baar e o Teste Rápido Molecular (TRM). As análises das microbiologias (estudo das bactérias) nos exames de urina, coprocultura, secreções, fragmentos e sangue também são realizadas no espaço. Eles ainda visitaram a Clínica Municipal Gonçalense da Lagoinha e Polo Sanitário Hélio Cruz, em Alcântara. 

Para a descentralização, os profissionais das USFs foram capacitados, houve a implantação de Livro de Registros de Casos de Tuberculose Online, nova logística dos laboratórios, distribuição de insumos e dispensação da medicação. “Foi um trabalho árduo e de muito esforço coletivo para que a descentralização acontecesse e ainda fosse ampliada. Novos fluxos de trabalho foram implantados e as capacitações são constantes para que tudo funcione como deve”, finalizou a coordenadora do programa municipal, Rozania de Castro. 

Autor: Ascom
Foto: Julio Diniz

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