Saúde e Defesa Civil
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04/05/2025
“Ninguém nasce mãe, a gente aprende a ser!”, afirmou Inara Caroline Amorin, mãe de primeira viagem, grávida de oito meses, que participou do encontro de gestantes que discutiu a importância da amamentação em São Gonçalo. Organizado pela Secretaria de Saúde, o “Mamaço” aconteceu no São Gonçalo Shopping, no Boa Vista, e reuniu mães e profissionais que atuam no cuidado da gestante, em celebração ao Agosto Dourado, mês da promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno.
“Eu acho tão importante um encontro como esse porque assim como eu um dia, muitas mães não possuem acesso a informações que vão ajudar muito a compreender a importância de amamentar, e por isso muitas desistem. Com conhecimento a gente se resguarda e com consciência pode fazer aquilo que é melhor para o nosso bebê!”, afirmou Inara, que participa do grupo de gestantes na Unidade de Saúde da Família (USF) do Galo Branco.
O aleitamento é o primeiro hábito saudável do mundo. Sendo considerado a primeira vacina do bebê, o leite materno é rico em proteínas e anticorpos. Através do Grupo de Aleitamento, que acontece regularmente na Clínica Municipal Gonçalense, mais de 60 mães são acompanhadas desde o nascimento até que a criança complete dois anos. Chegando a um ano de funcionamento neste mês de agosto, o grupo é coordenado por uma equipe multidisciplinar formada por assistente social, fonoaudióloga, nutricionista e psicóloga, abordando temas como a importância da amamentação, direitos da criança e da mãe, dentre outros.
“Eu falo aqui como mãe. Falo por experiência que realmente o leite materno é uma das primeiras vacinas do bebê. Amamentar não é uma tarefa fácil, por isso a importância de estarmos desde o início do pré-natal incentivando e tendo empatia com essa mãe!”, disse a nutricionista e coordenadora do Programa de Aleitamento Materno da Subsecretaria de Atenção Básica, Aline Aguiar.
Informação e empatia são fundamentais na caminhada de toda gestante. Para a autônoma Maíra Naira, de 27 anos, mãe do João Vitor, de três meses, moradora do bairro Engenho Pequeno, a falta de apoio tornou a caminhada muitas vezes solitária durante a gestação.
“Quando meu filho nasceu não tive apoio nenhum. A primeira vez que a enfermeira colocou ele nos meus braços e me pediu pra amamentar, eu não sabia como fazer. Meu filho já nasceu tomando suplementos, justamente pela falta de orientação quanto a importância da amamentação e de que eu seria capaz de fazer. Foi um processo difícil. Mas, há dois meses eu frequento o Grupo de Aleitamento Materno na Clínica Municipal Gonçalense, e tenho aprendido muito, foi de fato um divisor de águas na minha vida!”, disse Maíra, que hoje é multiplicadora da importância do aleitamento materno.
Autor: Thayná Valente
Foto: Jonas Guimarães
Fonte: Ascom
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