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Fisioterapia do Polo Washington Luiz atende mais de 600 pessoas em menos de um mês

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Publicado em:  31/07/2019

Em menos de um mês de funcionamento o espaço de fisioterapia no Polo Sanitário Washington Luiz, no Zé Garoto, já assistiu mais de 600 pessoas. O núcleo, que conta com duas salas de atendimento e quatro fisioterapeutas, realiza atendimentos diariamente. Nesta sexta-feira (2), a unidade completa um mês de funcionamento.

Este é o quarto espaço inaugurado desde 2017, dedicado exclusivamente à fisioterapia, junto à Clínica da Família de Marambaia, Policlínica do Coelho e Clínica Dr. Zerbini, no Arsenal.

Todos os pacientes são encaminhados pelos polos e postos de saúde do município e realizam 10 sessões, com acompanhamento uma vez por semana e atividades direcionadas para exercícios em casa. Aqueles que apresentam melhora, ainda são encaminhadas para o grupo de ginástica do Núcleo de Saúde da Família (NASF), que acontece toda segunda-feira na praça Zé Garoto, onde podem continuar se exercitando e realizando atividades de fortalecimento muscular e coordenação motora.

“A abertura desse novo núcleo não apenas desafogou a rede, acolhendo pacientes de todas as regiões da cidade, como passou a ser uma referência no serviço de fisioterapia no município. Estamos para ampliar o quadro de fisioterapeutas e temos conseguido suprir toda a demanda. Não temos fila de espera no momento, e todos os que são encaminhados, vêm até o posto, marcam a consulta, são atendidos e se sentem acolhidos!”, afirmou Jorge Barcelos, diretor da unidade.

É o caso da aposentada Rosângela Alves Carvalho, de 64 anos, moradora do bairro Vila Lage. Há mais de 10 anos ela realizou fisioterapias em diferentes lugares, entretanto, a dor da artrose nos joelhos a impedia até de dobrar as pernas. Incômodo esse que, após duas sessões, segundo ela “milagrosas”, deixou de existir.

“Eu perdi as contas de há quanto tempo eu não conseguia esticar as minhas pernas quando deitava na cama. Aqui, fui muito bem acolhida e orientada. A médica muito atenciosa. Já fui a muitos lugares onde eles só passavam um gel nas minhas pernas e me mandavam para casa. Aqui não! Quando eu deitei na maca e consegui esticar as pernas, sem sentir dor, eu saí daqui sem acreditar! Quando o trabalho é feito com amor é isso que acontece!”, ressaltou a paciente.

Para Cinthia Cunha, fisioterapeuta do Núcleo de Saúde da Família (NASF) que acompanhou o caso de Rosângela, a humanização do atendimento é a compreensão de que cada caso requer um direcionamento específico.

“O mais gratificante é ver o sorriso do paciente. Ele entra aqui as vezes com muitas dores e incômodos e sai satisfeito. Para mim não há valor nenhum que pague isso! Faço parte da equipe do NASF há três anos e amo o que eu faço. Quando entro aqui deixo todos os meus problemas lá fora e me coloco a disposição para ajudar aqueles que precisam!”, afirmou a fisioterapeuta.

O público da unidade é formado, em sua maioria, por mulheres de 50 anos ou mais, com pacientes de até 80 anos que acessam a rede em busca de tratamento. Os exercícios são focados na mobilização muscular, alongamento e a frequência e intensidade varia de acordo com cada caso. O núcleo dispõe de materiais como Infravermelho e TENS, que atuam como anti-inflamatórios; bola suíça, para exercícios de fortalecimento de musculatura e alongamento; triângulo; theraband, uma faixa de látex utilizada para exercícios de treinamento de força e fortalecimento em casos de lesões; além de pesos, halter e caneleira, também para auxiliar nos exercícios.

Grande parte dos casos que chegam à unidade são de problemas na lombar, artrose (quando a cartilagem de proteção nas extremidades de seus ossos se desgasta com o tempo) e tendinite (a inflamação de um ou mais tendões que provoca inchaço e dores).

Foram as constantes dores que levaram o casal Jorge Domingues Gonçalves, de 58 anos, e Marlene Brito Gonçalves, 55, a ingressarem na fisioterapia juntos. Ambos com artrose e fortes dores nos ombros, estão na segunda sessão da fisioterapia e são dedicados aos exercícios.

“Apesar de estar na segunda sessão já sinto melhoras. Sei que os resultados são a longo prazo, e vamos seguir o tratamento até o final. Eu só tenho a agradecer pelo atendimento e por esse espaço que nos ajudou muito!”, relatou Marlene.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Jefferson Antunes, a ampliação dos serviços e a descentralização do acesso são feitas com foco na humanização do atendimento.

“Poder garantir a ampliação dos serviços, através de um atendimento de qualidade, reafirma o compromisso da gestão do prefeito José Luiz Nanci em cuidar das pessoas. Temos realizado um trabalho comprometido com a humanização e o acolhimento de toda a população!”.

Equipes do Nasf também atuam com o serviço em Academias da Saúde (Boaçú, Monjolos, Santa Luzia e Santa Izabel), nas Clínicas Gonçalenses do Mutondo e Barro Vermelho, além de outras 92 Unidades de Saúde da Família (USF).

Autor: Thayná Valente
Foto: Jonas Guimarães
Fonte: Ascom

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