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Atenção Básica avança na implantação do protocolo de enfermagem em SG

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Publicado em:  21/02/2020

Autonomia dos profissionais da ponta, sistematização do atendimento e transparência com a população. Esses são os objetivos do protocolo de enfermagem na atenção primária à Saúde de São Gonçalo, que marca a universalização do atendimento beneficiando profissionais da rede e também toda a população. Nesta quarta-feira (19), a Secretaria de Saúde, em parceria com a Escola de Enfermagem da Universidade Federal Fluminense e o Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (Coren-RJ), se reuniram para a elaboração e discussão da implantação das linhas de cuidado na rede, em específico a saúde do idoso.

Em outubro de 2009, o Conselho Federal de Enfermagem, através da resolução 358, regulamentou a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a Implementação do Processo de Enfermagem em ambientes públicos ou privados. Desde então, um movimento nacional vem acontecendo no propósito de tornar as práticas da profissão alinhadas com o dia a dia dos profissionais. Em São Gonçalo não é diferente. Em janeiro de 2019, o prefeito José Luiz Nanci se reuniu com a presidente do Coren-RJ, Ana Lúcia Telles, junto à subsecretária de Atenção Básica, a enfermeira Maria Auxiliadora Almeida, para oficializar o pontapé da construção do documento que é um marco na política pública para a Saúde no município.

“Quando colocamos diferentes profissionais, especialistas e o Conselho junto à discussão, enriquecemos a construção de uma política pública que é tão importante para o município. Quando começamos as discussões sobre linha de cuidado e pensando a população idosa, primeiramente avaliamos todos os equipamentos que o município dispõe para atender essa população. Além da atenção primária, a atenção especializada e as redes de emergência. Dentro dessa linha de cuidado nossa preocupação é atender o princípio do SUS da integralidade, entendendo que esse idoso precisa e deve acessar todos os cuidados da rede de saúde!”, destacou a subsecretária de Atenção Básica, Maria Auxiliadora.

Para a professora doutora da Escola de Enfermagem da UFF, Rosemere Ferreira Santana, a implementação de um protocolo pensando as linhas de cuidado é importante para direcionar o usuário e evitar que ele só acesse a rede de saúde em casos de emergência.

“Se um município não tem uma linha de cuidado específica para o idoso, essa população pode acabar sofrendo negligência na hora de detectar uma violência ou uma violação. O principal ganho em ter a vinculação dos idosos com potencial de fragilidade na rede é que ao invés deles chegarem diretamente na urgência e emergência, eles serão acolhidos na integralidade do cuidado!”, afirmou.

Desde o ano passado as equipes da Atenção Básica têm se reunido em comissões de discussões para pensar todas as linhas de cuidado do protocolo que irá nortear as práticas da enfermagem. Em março já serão lançados três linhas que já foram concluídas: Saúde da Criança, Saúde da Mulher e Hipertensão e Diabetes. A previsão é de que até junho a linha de cuidado do idoso seja finalizada e até outubro o protocolo completo seja entregue à população.

Autor: Thayná Valente
Foto: Divulgação
Fonte: Ascom

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