Saúde e Defesa Civil
São Gonçalo vacina grupos prioritários contra gripe neste sábado
02/05/2025
Município oferece quatro locais para diagnóstico e tratamento da doença
Está com suspeita de tuberculose ou conhece alguém que precisa do tratamento? A Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil de São Gonçalo oferece todo suporte, desde o exame inicial até o tratamento completo. A doença tem cura e é tratada, exclusivamente, pelo Sistema Único de Saúde (SUS) gratuitamente. No próximo dia 24 de março, data mundial de combate à doença, a Coordenação da Tuberculose vai alertar sobre a enfermidade nas salas de espera das unidades de saúde com o tema “A Tuberculose tem cura, o preconceito não”.
Em São Gonçalo, atualmente, existem quatro unidades de saúde que são referências para atendimento imediato aos casos suspeitos de tuberculose com consulta de enfermagem e exame de diagnóstico (baciloscopia) sem agendamento prévio: Polos Sanitários Washington Luiz, no Zé Garoto; Hélio Cruz, em Alcântara; Paulo Marques Rangel, no Porto do Rosa; e na Clínica da Família Dr. Zerbini, no Arsenal. As quatro unidades atendem adultos. As crianças têm atendimento no Hélio Cruz e Washington Luiz.
Após a consulta inicial, com confirmação do resultado do exame para tuberculose, que sai em até 48 horas, o paciente é encaminhado para iniciar o tratamento que dura, em média, seis meses e não pode ser interrompido. O acompanhamento do paciente é realizado por uma equipe de multiprofissionais com consultas semanais. É importante ressaltar que o paciente submetido ao tratamento, após 30 dias em uso da medicação, já apresenta melhora. No entanto, ainda não está curado e precisa dar continuidade e aguardar a alta da equipe de saúde.
“O tratamento não pode ser interrompido com os sinais de melhora, pois a pessoa continua doente e corre o risco da tuberculose se apresentar de forma mais grave, levando mais tempo para recuperação ou até mesmo à morte”, disse a coordenadora do Programa de Tuberculose da Semsa, Rozania Maria Ferreira de Castro, acrescentando que a tuberculose não é transmitida através do uso de pratos, talheres, copos e roupas. “A transmissão ocorre por vias aéreas, através da tosse, espirro e fala. O simples uso de máscaras impede a contaminação, não só da tuberculose, mas de tantas outras doenças respiratórias, principalmente nos ambientes fechados”, explicou.
Também é importante salientar que o paciente com tuberculose não precisa ser isolado durante o tratamento. “O apoio da família é fundamental para o paciente, incentivando e acompanhando o processo de tratamento até a completa recuperação”, finalizou Rozania.
Sintomas: Tosse por mais de três semanas, febre baixa, falta de apetite, perda de peso, cansaço excessivo, falta de ar e suor noturno.
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Autor: Ascom
Foto: Divulgação
Fonte: Ascom
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